O MEI é uma das modalidades empresariais que mais oferece vantagens para o trabalhador, desde pagamentos mensais menores, até emissão de nota fiscal como PJ. Por isso a maioria das pessoas opta por começar por ele assim que inicia no mercado.

Por essas facilidades, cerca de 60% das empresas fazem parte desse formato, de acordo com o Sebrae, e uma boa parcela delas fazem parte do setor de PET, o que abre portas para iniciar seu próprio negócio em um ramo de sucesso como este. Para saber mais informações sobre o assunto, confira mais informações neste post!

Crescimento do mercado

Em 10 anos, cresceu ano após ano o número de pequenos negócios relacionados à comercialização de produtos e serviços ligados aos animais domésticos. O responsável por esse salto é a possibilidade de ser tornar microempreendedor individual (MEI), segundo uma pesquisa do Sebrae, baseada em dados da Receita Federal.

Para ter ideia, são em média 83,4 mil negócios voltados ao segmento pet e 78% (65,4 mil) desse total são de MEIs que atuam em várias atividades varejistas de animais em gerais. Apenas entre 2020 e 2021, foram criados 22,9 mil CNPJ para este fim, correspondendo aproximadamente 27% do que existe.

Isso significa que a pandemia reforçou o desenvolvimento do nicho de forma sustentável, pois se tornou uma excelente opção para quem quis abrir o próprio negócio, mas já existia uma boa parcela apostando nessa tendência há muito tempo.

Os pet shops são os que menos foram impactados pela crise, segundo levantamento apresentado nas pesquisas de Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios, realizadas pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Essa revelação mostra que é uma ótima forma de iniciar nesse mercado.

O que impulsionou esse avanço

Os pais e mães de pet estão cada vez mais comuns e os empreendedores podem aproveitar essa vantagem para oferecer diversos serviços e produtos na área para manter a saúde, bem-estar e qualidade de vida dos bichinhos.

Segundo estimativa do Radar Pet, houve um aumento de 30% do total de animais de estimação em nosso país somente em 2021. O motivo é claro: as pessoas se sentiram mais solitárias com o isolamento social e passaram a buscar por companhia, facilitado pelo home office que permitiu cuidar melhor deles.

Tendência para os próximos anos

A boa notícia para quem quer investir nesse mercado é que a tendência é se intensificar nos próximos anos. Atualmente, 50% do faturamento vem da alimentação para os pets, mas outros nichos também são promissores, como saúde, reabilitação animal, tecnologias e outros tipos de cuidados.

São quase 50 milhões de domicílios contendo um pet, por isso é uma grande oportunidade para ser explorado, impactando o setor, o consumo, a criação de novidades e soluções.

E não há limites para ser microempreendedor individual nesse cenário. É possível oferecer escolinha, fisioterapia, plano de saúde, acupuntura, brinquedos ou ser babá, passeador e até mesmo nutricionista.

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