A força do microcrédito se consolida a cada ano como principal porta de entrada para o pequeno empreendedor ter acesso a recursos para capital de giro, aquisição de maquinários, instalação e outras ferramentas necessárias na realização de sua atividade. Foi o que apurou os dados computados pela Instituição de Crédito Solidário – Credisol, divulgados em março. Somente em 2011 foram liberados mais de 12,9 milhões de reais em 3668 operações, um crescimento de 22% em relação a 2010. Criciúma, Araranguá, Içara, Timbé do Sul e Sombrio foram respectivamente às cidades que mais adquiriram crédito. O Programa de Orientação a Pequenos Empreendedores (Pope), em parceria com a Unesc, já atendeu mais de 250 pessoas com orientação gratuita e oficinas ao empreendedor que pretende criar ou ampliar seu negócio. “Além de financiar atividades produtivas, nos preocupamos com os clientes para que eles cresçam gerando riquezas e se consolidem”, ressalta o diretor executivo da Credisol, Julio Búrigo. Desde o início das atividades desta Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), em 1999, a Credisol já injetou mais de 74 milhões de reais na economia regional. Foram 24 mil operações de crédito a microempreendedores formais e informais, que beneficiou 21 mil famílias com a geração de novos postos de trabalho, manutenção dos empregos existentes e beneficio direto ao proprietário do negócio apoiado. A meta para 2012 é liberar mais de 15 milhões de reais em linhas de crédito ao empreendedor. Ações estratégicas foram adotadas na gestão, equipe, marketing e captação de recursos para alcançar os objetivos traçados. “Nossa missão é essencialmente social, sem fins lucrativos, que visa apoiar financeiramente, por modelo alternativo de crédito orientado, pequenos negócios produtivos formais e informais, cujos empreendedores têm dificuldade de acesso ao sistema financeiro tradicional”, ressalta Búrigo. Hoje a Credisol atente 11 cidades da Amrec e 15 da Amesc. São 22 entidades da sociedade civil entre prefeituras, universidades, associações, sindicatos e outros que compõem o quadro associativo. Filipe Casagrande/Supra Comunicação