23/03/2011
Credisol aplica mais de 10 milhões e registra crescimento acima de 13% em 2010
Os números computados pela Credisol de 2010 mostram que o crédito solidário se consolida a cada ano e se tornou um grande parceiro para o impulso do crescimento na economia do Brasil. Somente na região sul de Santa Catarina foi aplicado mais de R$ 10 milhões no mercado consumidor e produtor da AMESC e AMREC, área de atuação da Credisol, totalizando um crescimento maior que 13% em relação a 2009.
As cidades de Criciúma, Araranguá, Içara, Sombrio e Timbé do Sul foram, respectivamente, responsáveis pela maior aquisição de crédito que somou mais de 3,3 mil operações no mesmo ano. De acordo com o diretor executivo da Credisol, Julio Búrigo, os números ressaltam a importância do crédito solidário para população em desvantagem econômica. “O Brasileiro é um povo empreendedor, e a Credisol surgiu para dar suporte ao micro empreendedor no seu estágio inicial formal ou informal”, disse.
O grande destaque da Credisol está no Programa de Orientação a Pequenos Empreendedores (Pope), em parceria com a Unesc, que promove uma orientação gratuita ao empreendedor que pretende criar ou ampliar seu negócio e já atendeu mais de 200 pessoas. “Além de financiar atividades produtivas, nos preocupamos com os clientes para que eles cresçam gerando riquezas e se consolidem. O Pope foi criado justamente para ajudar o pequeno produtor e já foi destaque numa conferência em Florianópolis com todas as associações de microcréditos presentes”, lembra.
A Credisol foi criada em 1999 e hoje atende 11 cidades da Amrec e 15 da Amesc. São 22 entidades da sociedade civil entre prefeituras, universidades, associações, sindicatos e outros que compõem o quadro associativo. Na condição de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público-OSCIP, a Instituição de Crédito Solidário-CREDISOL tem missão essencialmente social, sem fins lucrativos e visa apoiar financeiramente, por modelo alternativo de crédito orientado, pequenos negócios produtivos formais e informais, cujos empreendedores têm dificuldade de acesso ao sistema financeiro tradicional.